terça-feira, outubro 03, 2006

Teoria (2)




“A religiosidade popular aparece-nos como um conjunto de comportamentos, ritos e gestos religiosos de um povo, caracterizados pela simplicidade que, dentro da bipolaridade «religião oficial/religião praticada», manifestam, por um lado, a sua relação com o divino, e por outro, a sua contextura sócio-cultural portadora de elementos étnicos e de «desvios» inconscientes”.


In LIMA, José Da Silva – Deus, Não Tenho Nada contra : Socialidades e Eclesialidade no Destino do Alto – Minho: Faculdade Teologia Porto, (Dezembro) 1994. (Biblioteca Humanística e Teológica) ISBN 972-9290-09-1

[enviado por L. M. FIGUEIREDO RODRIGUES]

5 comentários:

Anónimo disse...

Tudo isto é muito confuso. Encaram tudo o que acontece como sendo a vontade de Deus ou dos deuses, acreditam no destino, mas têm preces e rituais para modificar as calamidades como a seca, as cheias. Como é que se pode acreditar que o destino está traçado e não se pode modificar e ao mesmo tempo rezar para tudo melhorar, pedir perdão, fazer promessas em caso de doença, etc?

Anónimo disse...

Quem acredita que o que acontece é a vontade de Deus, reza para que Deus olhe as suas necessidades - e pedir muito ajuda a que isso aconteça, ajuda mesmo.

Acreditar no destino não é o mesmo que acreditar em Deus...

Jo

Anónimo disse...

Acreditar no destino, que o acontece está traçado, é tirar todo o sentido e significado á VIDA. Mas há coisas que acontecem e que são difíceis de explicar: situações que parece já termos passado por elas, premonições que por vezes se concretizam, maus pressentimentos. Talvez seja em alguns casos a mão de Deus em resposta às nossas preces pois Deus está sempre a enviar-nos sinais e por isso há que estar sempre alerta e atento.

Manuel disse...

Devido à proposta de referendo, o aborto vai ser tema de debate nos próximos tempos.
Decidi asociar-me a esse debate com a criaçäo de um novo blogue monotemático: razoesdonao.blogspot.com

Convido à participaçäo e à divulgaçäo.

Abraço

Anónimo disse...

Quanto à questão do aborto, abordada no post anterior,na minha opinião não está certo condenar a mulher da forma como se faz, mas o que é certo é que pôr fim à gravidez seja em que tempo for não é nada mais nada menos que um assassínio e quem deveria ser punido severamente são aqueles que o executam a começar pelos médicos. Da forma como isto vai, há muitos que vão lucrar; se for em clínicas privadas já podem...
Eu não sei, mas a ver pelo número de abortos em clínicas no estrangeiro em que se paga bem não são pessoas necessitadas ou adolescentes desamparadas e pobres aquilo que eu acho é que a graaaande maioria dos abortos que se praticam não são por violação ou por malformações... são deslizes de pessoas que só pensam quando já é tarde, pois mesmo com toda a informação e meios as pessoas não são responsáveis. Tanto o homem como a mulher. Os abortos clandestinos, se como dizem são de pessoas mais pobres e sem recursos, poderiam ser evitados se se investisse mais na prevenção e no apoio.... mas nisso ninguém se empenha realmente. E acho que estar a liberalizar ou a despenalizar ou lá como lhe queiram chamar, é estar a compactuar com as violações e outras coisas mais; estes são crimes silenciosos e ninguém avalia devidamente os potenciais riscos antes para que se possa evitar que aconteça.
Deve haver pessoas não têm a menor noção da atrocidade que é a forma como se mata a criança durante o aborto, e quando já num estado mais avançado ainda sai com vida? Ninguém tem o direito de fazer isto por mais complicada que seja a situação da mãe; é impossível que não haja sofrimento da criança.
É de lamentar as dificuldades que algumas mães têm, mas isto não pode ser permitido seja qual for o tempo de gestação. E por este andar, vão aumentando aos poucos o tempo permitido e qualquer dia estão a matar quase no fim da gestação. Se calhar estou a exagerar mas se acham normal às doze semanas a partir daí a criança só cresce mais e também devem achar normal no fim pois às doze semanas já está bem formada. Só devem ficar contentes assim. Mas por mais argumentos que se tenha a posição das mentalidades de quem defende que o aborto é normal vai ser sempre inflexível - mas dizem sempre que é uma situação dramática e que ninguém quer para ver se conseguem dar a volta às pessoas. Isto está cada vez pior. Já não se dá valor a nada!!